terça-feira, 13 de outubro de 2009

2º momento - O objeto: texto, discurso e interação


Atividade - 2ª semana

Reflita sobre o tema "O TEXTO E SUAS ESPECIFICIDADES", a partir das questões abaixo:

a. A partir do que é colocado pela autora (Costa Val) de que “um texto é uma unidade de linguagem em uso, cumprindo uma função identificável num dado jogo de atuação sociocomunicativa” (p.3-4), em que medida o aluno reconhece sua organização lingüística como um texto?
b. Seguindo esse raciocínio, qual ou quais os motivos que o levam a reconhecer ou não reconhecer o que escreve como texto? Ele tem realmente essa consciência? Justifique.
c. Estabeleça uma relação entre os fatores de textualidade e a sua aula de produção de textos: como esses conceitos são abordados por você nas atividades que desenvolve junto aos alunos?
d. Qual seria uma possibilidade de atividade para trabalhar os fatores pragmáticos da textualidade?
e. Costa Val faz uma explanação sobre os requisitos, segundo Charolles, para análise da coesão e da coerência? O que a autora ressalta nessa explanação?
f. No que consiste a avaliação global sugerida pela autora?

Relacionando a reflexão realizada, as idéias principais dos textos lidos e sua experiência:

a. Estruture um texto em que você proponha ações/ atividades que poderiam proporcionar:
          i. o diagnóstico dos princípios de textualidade no texto de seus alunos;
          ii. uma proposta de atividade para que os alunos comecem a perceber a importância do texto escrito no seu dia-a-dia
b. Esse mesmo texto deve possuir um apanhado da teoria trabalhada nas leituras realizadas até o momento.
c. Dar um título.

12 comentários:

  1. Atividade da segunda semana (como não tinha onde postar ontem, postei no espaço do 1° momento e agora postando novamente.

    “Há um magnetismo por parte de cada aluno se os professores ajudarem”

    A seqüência deste diagnostico encontrada nos textos de meus alunos se diferem certamente de varios assuntos que não são aceitos gramaticalmente, e não há nenhuma relutância aceitável para cada texto produzido. Vejo que acaba havendo carência ou até ignorância por parte de cada aluno , talvez por não obter interesse ou desconhecer gramatical quanto ao uso da coerência nos requisitos que se diferem pela retomada de conceitos e ideias. Se diferem também pelo desconhecer literário ou linguísticos , que acaba dando há esta dificuldade a continuidade de um trabalho chegando numa progressão de erros pelo recurso linguísticos específicos. Usando em grandes proporções as repetições de palavras, o uso de artigo definidos ou pronomes demonstrativos para determinar entidades já mencionadas, o uso de pronomes anafóricos e de outros termos vicários, outros problemas encontrados são as elipses de termos facilmente recobráveis, entre outros mecanismos. Um dos maiores problemas deste diagnostico é o professor concentrar neste sistema de regras referente às composições e a interpretações de textos com os alunos e conseguir construir uma boa competência textual presente em torno de cada um de seus alunos. O professor faz as suas intervenção perante estes alunos para que se percebam os fenômenos de uma interpretação e a produção de um texto. Vejo que o ponto maior deste diagnostico além das dificuldades apresentada podemos encontrar algum relapso por parte de alunos, que com isto acaba oferecendo a resistência de não se interessar ou ter um relaxamento para compreensão dos textos apresentados para analise,produção, ou reprodução de um texto.
    Para fazer esta avaliação vejo que ainda possa ser um pouco cedo, para uma proposta de atividade para que os alunos percebam a importância do texto escrito no seu dia-a-dia, porque é meu primeiro ano como educador, mas o que notei nestes primeiros meses que estou nas escolas há decadência nos estudos literários, e de compreensão textual, no momento a qual estava na faculdade mantinha interesse de prosseguir na literatura e na lingüística podendo alcançar o mestrado, mais ao deparar com a realidade escolar já não me vejo mais investindo nesta área. Mas o que posso propor para que possam alcançar um bom exito nas produções textuais é que os professores deixem de “lado” um pouco de seus relativismos, para quem sabe alcançar um relaxamento por parte dos alunos e ter grandes produções textuais, e assim o professor poderá avaliar a continuidade dos textos verificando os planos conceituais, se a elementos que percorrem todo o seu plano lingüístico, se esses elementos são retomados convenientes. Vejo que nesta proposta deixando o aluno ter este relaxamento e fazer às exigências cabível dos erros gramaticais e lingüísticos depois da produção do texto, como as partes frasais, as coesões, as coerências as colocações dos pronomes corretos, as concordâncias verbais, cuidando para que os textos não entrem em elipses, no plano de todo este mecanismo e perceber que podemos colher a progressão pela soma de novas ideias podendo até realçar a manifestação de relações entre estes dados e os novos alcançado por cada aluno.

    ResponderExcluir
  2. Já realizei as atividades em relação as duas atividades a primeira eu consegui postar mais a segunda ainda nao porque o texto é um pouco grande e nao cabe aqui esta no meu blog e ate ja enviei por email.como eu faço para compartilhar meu blog para que leia as minhas postagens
    Cleide

    ResponderExcluir
  3. "A prática da escrita"
    Acredito que o aluno reconheça um texto,mas é provável que ele não tenha consciência de que a falta de unidade linguística comunicativa,como Costa val conceitua,se configure em um não texto. Provavelmente ele não sabe discernir esta diferença. Mas o pior é ele não conhecer o valor que tem a aprendizagem da produção textual escrita na sua formação como cidadão. Pois ele dissocia o fato de elaborar uma redação escolar com os diversos tipos de escrita que ele necessitará ao longo de sua vida.
    Antes de o educador ensinar a produção de texto ele deveria trabalhar a autoestima do aluno, porque ele é um ser pensante: valorizar a sua individalidade; fazê-lo saber que tem o direito de duvidar; questionar; expor suas opiniões e que até na escrita ele poderá deixar sua marca pessoal. Sendo assim ele não terá o temor de desagradar o professor que na maioria das vezes será o seu único leitor.
    Para formar bons escritores, a escola deve com certeza incentivar a leitura , fornecendo materiais e a prática da mesma e compartilhar essas leituras, estimulando a comunicação verbal.Repito, é desejável favorecer na sala de aula o ato de comunicação verbal antes de iniciar o processo de ensino/ aprendizagem da produção textual escrita. Como ler em voz alta, promover debates, pedir aos alunos que contem histórias ou episódios sobre suas vidas, enfim, atividades que os façam organizar adequadamente suas ideias.
    No que se refere à escrita, como o objetivo principal não é aprender a escrever, e sim saber usar a escrita. Veja alguns exemplos: O professor pode imitar situações da realidade com seus alunos. Uma suposição, se um aluno comprasse um celular e ficasse insatisfeito com o produto o que ele escreveria para fazer uma reclamação formal por escrito à loja ou ao orgão que defende os direitos do consumidor? Fazer uma crítica a um filme, a um vídeo na internet, a uma novela ou se o aluno fosse um comerciante e enviase uma carta aos domicílios que argumentos ele usaria para convencer as pessoas a comprarem seus produtos?
    Quanto aos princípios da textualidade à medida que forem produzidos os textos, o professor vai ponderando-os nas lacunas deixadas pelos alunos, pois com certeza o texto será revisado e re-escrito.

    ResponderExcluir
  4. O que é um bom texto?

    O aluno reconhece sua organização lingüística como um texto? Sim, ele sabe reconhecer um texto, a dificuldade está em reconhecer um não texto. E tem aqueles que ainda se encontram na situação de colocar frases isoladas uma após a outra. Como podemos observar em “Texto e textualidade” de Costa Val, um bom texto vai além de páginas com começo, meio e fim, precisa-se identificar a unidade lingüística comunicativa básica.
    Falar de textualidade é difícil, pois um texto envolve processos mentais, é preciso saber sobre o que se escreve e que se está escrevendo não para si mesmo, mas para outro, por isso a lógica é fundamental. Os alunos ainda se preocupam com quantidades de linhas escritas e não com a verdade de sua mensagem. Em sala de aula muitos consideram uma boa produção aquela que atende pela coerência e coesão, não enxergam as características que fazem um texto ser um texto, sete fatores apontados por Beaugrande e Dressler (1983): Coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade.
    Em minhas aulas, primeiro estimulo que meu aluno escreva sem bloqueios e desestímulos, depois que os textos estão prontos, coloco o aluno diante de certos questionamentos como: o que pretendo transmitir? A quem vou transmitir? Meu discurso está coeso e coerente? Estou atendendo a proposta? Assim ele fará uma segunda reescrita e uma segunda leitura. Ensino não somente a escrever, mas também a ser crítico do seu próprio texto. A chave é a revisão.
    Um texto claro, compreensível, agradável, coerente, enfim, bem escrito é o que todo professor deseja que seus alunos sejam capazes de produzir. No entanto, uma das maiores frustrações para quem leciona Língua Portuguesa é justamente perceber que erros se repetem, apesar do empenho ao corrigir os textos. A causa dessa dificuldade pode estar na forma como é encaminhada a correção. O problema da revisão é que muitas vezes eles apenas fazem uma cópia mecânica do seu próprio texto. Sempre oriento que os estudantes a distanciar-se de sua produção. Eles devem se colocar na posição de leitores, avaliando se o que foi escrito está compreensível. Trabalhos em dupla, em que um lê o que o outro redigiu, ajudam a estimular esse tipo de percepção.
    Procedimentos básicos adotados nesse momento podem solucionar o problema. Uma das primeiras práticas a seguir, é fazer a revisão na presença do autor da redação. Quando o aluno recebe um trabalho corrigido, olha a nota e não dá a devida atenção aos erros.


    Igualmente importante é determinar o que corrigir. Apenas apontar erros ortográficos e gramaticais não é o bastante. A gramática não deve ser deixada de lado, mas é preciso considerar o conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto. Estas mencionadas nas leituras de referência “Costa Val”.
    Como aprimorar? Revisar é parte fundamental do processo da escrita. Estimulo esse hábito e tento garantir os instrumentos necessários para que cada um assuma a responsabilidade pela tarefa. O segredo é ensinar algumas operações básicas de revisão, como cortar palavras ou trechos excessivos, substituir expressões vagas ou inadequadas, acrescentar elementos para tornar pensamentos mais claros, inverter termos ou sequências para conferir maior expressividade ou organizar mais claramente as idéias. Meus alunos devem ser capazes de identificar imperfeições nos textos (o que não é nada fácil), refletir sobre elas e buscar soluções. O aperfeiçoamento da escrita vem com o tempo, à medida que os alunos incorpora um bom repertório de recursos lingüísticos. Para tanto, sempre estamos lendo bons textos representativos do gênero que está sendo trabalhado em classe. Há sempre uma cadeira ao lado da minha para que o aluno ali sente e que eu possa mostrar os desvios, comentários são necessários, senão como corrigir um erro desconhecido?
    Débora Eilliar

    ResponderExcluir
  5. Escrever é possível. Escrever bem é um desafio?

    Propor ações e atividades que façam meus alunos perceber a importância do texto escrito no seu dia-a-dia, é um desafio em longo prazo.
    Escrever um texto com uma linguagem em uso, cumprir uma função de identificação numa atuação sociocomunicativa e reconhecer sua organização lingüística requer muito estudo da linguagem como um todo e da escrita formal e informal. Quem escreve, escreve para alguém, e precisa ter a preocupação dos aspectos e sentidos que a escrita e a linguagem não conseguem representar e qual o tipo de público que se destina a minha escrita.
    Contudo antes de propor ao educando que saiba ser um leitor/escritor crítico, analítico e perceptivo do que lê e escreve, preciso apresentar a ele que um texto para ser bem escrito se manifesta de uma forma física e visível, com uso de letras que identificam como vogais e consoantes, sílabas que se estruturam a partir das vogais, palavras que se classificam em nomes e verbos, frases que se manifestam pela relação entre sujeito e predicado, parágrafos que se compõem só de uma palavra ou de uma frase, ou de um período, ou de vários períodos. E que um texto para ser redigido com consciência e segurança por ele, precisa no mínimo começar com esses princípios norteadores de escrita e conseqüentemente da linguagem, onde as palavras se ordenam de acordo com as regras gramaticais e sintáticas da língua formando orações, períodos, parágrafos e chegando ao produto final a construção de diversos tipos de textos.
    Evidentemente que a construção e o conhecimento de mundo que devo despertar no educando são de minha total responsabilidade, no processo e na multiplicidade de fatores que contribuem indiscutivelmente a importância dos elementos lingüísticos do texto para o estabelecimento da coesão e coerência que contribuirá de maneira ativa e eficaz na construção de todos os tipos e gêneros textuais escritos e desenvolvidos no ato que se dá ao escrever.

    ResponderExcluir
  6. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  7. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  8. “A INTENCIONALIDADE ORIENTA A CONFECÇÃO DO TEXTO “

    Através de nossas produções nos comunicamos com o mundo, o texto, unidade linguística comunicativa básica, já que o que temos a dizer uns aos outros não são palavras, nem frases isoladas, são textos.
    Nossos textos cumprem a função identificável num dado jogo de atuação sociocomunicativa.

    Diagnóstico

    1º - Observemos que a superestrutura descritiva tem muitas funções na vida social. Quando um jovem comenta com outro que ficou com fulana ou sicrana, usualmente ele faz uma descrição dessa pessoa. Aquilo que selecionamos do outro para contar revela em parte, os valores que temos. Mantenha isso em mente ao ler o seguinte bate-papo, na internet e após a leitura levante os valores mais importantes para o internauta na busca do amor.
    2º - Agora que vimos os valores relevantes para os participantes do diálogo, vamos para a produção de um texto. Escreva para Paulo ou Ana, explicando o que revelam as descrições deles sobre o amor. Aproveite e deixe clara sua opinião sobre o assunto.

    Selecionei esta atividade por ser notório que nossos jovens são atingidos pelos valores que muitas vezes a mídia lhes impõem, temos que resgatar as qualidades essenciais, reconhecendo suas idéias, enxergando seus textos reais, pois a língua é familiar, próxima, natural; apresentar-lhes bons modelos, sem fugir do foco principal que é o reconhecimento de sua produção.

    ResponderExcluir
  9. Escrever: Por que? Prá quem? E o que?

    Escrever não é uma atividade difícil, mas obter técnicas para uma escrita clara e repleta de elementos textuais, requer consciência, conhecimento e técnica. O produtor precisa contextualizar a necessidade de transpor determinado assunto para o papel, ter a certeza para quem ele esta redigindo e principalmente, o por quê. A principio, com base nos relatos da M. G. V. Costa, para se escrever um texto adequado faz se necessário saber distinguir o texto escrito e o oral. Dominar os elementos que compõem o processo de produção.
    A famosa coesão e a tão desejada coerência devem caminhar juntas, combinadas com as intenções do produtor do texto delimitado pelos conhecimentos que este e os seus interlocutores devem possuir sobre o assunto abordado. Se não houver uma combinação destes itens, o produtor não conseguirá crescer no seu texto, bem como o recebedor não poderá interpreta-lo.
    A autora M. G. V. Costa cita as unidades textuais sendo elas: intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade. Unidades que farão total diferença se conseguirmos ensinar aos nossos alunos, ainda que no inicio estes itens pareçam ser uma receita de bolo ou apenas mais uma regra . O domínio desses conceitos acompanhados da prática proporcionará aos alunos a experiência e a liberdade para a criação e o desenvolvimento textuais, resultando na flexibilidade comunicativa escrita e até mesmo oral. Então, este será o momento em que os alunos explicitarão essas unidades de maneira quase automática, extremamente natural e poderão até mesmo arriscar: uma escrita que se torne significativa, mesmo não fazendo sentido; uma comunicação passiva de falhas propositais; ou até mesmo fazendo uso do tão bom senso comum.
    Por fim, ensinar a escrever rente a realidade de vida de cada aluno, apenas facilitará a prática destes conceitos e resulta num grau maior de informatividade que não desmotivará o leitor, que convenhamos, não existe nada pior que um texto perfeitamente correto, mas sem nenhum atrativo ou sedução para os nossos olhos.

    ResponderExcluir
  10. “Escrever é dizer o pensamento ...”
    (Vera Mussi)

    Partindo-se do conceito de que o texto é uma ocorrência linguística falada ou escrita “ de qualquer extensão dotada de uma unidade sociocomunicativa, semantica e formal” (p.3), sempre que procuro desenvolver uma atividade que inicie um processo de aprendizagem de produção textual penso em oralidade.
    A princípio acredito que o aluno deve perceber que ao falar, se colocar, expor uma idéia, contar um fato, deve fazê-lo de modo claro, objetivo, compreensível e numa linguagem que seus parceiros possam entender. Se conseguir desenvolver essa atividade de maneira participativa já na oralidade ele vai estar desenvolvendo conceitos fundamentais de coesão, coerência, intencionalidade, situcionalidade, aceitabilidade, etc, e normalmente os jovens o fazem com tranquilidade.
    A partir do “falado” passar para o escrito de modo que o aluno possa perceber que escrever é tão importante (talvez mais) quanto falar num processo de comunicação.
    Os princípios da textualidade só terão importância quando realmente utilizados no dia a dia de nossos jovens de forma natural e cotidiana.
    Não sinto os jovens fazendo isso, para eles há uma dicotomia entre falar e escrever, e isso deve ser minimizado durante todo esse processo.
    Podemos descrever uma infinidade de atividades, mas nenhuma é final, pois a cada agrupamento de alunos temos que ir mudando para atender as diferenças e desenvolvimento ali existente.
    Por outro lado, durante todo esse tempo em que trabalho com nossa língua e consequentemente com a produção de texto, sinto que os alunos tendem a “travar” e uma das causas é como avaliamos o que nos é apresentado.
    Sempre que me proponho a avaliar um texto, tenho como premissa lançar mão de preceitos básicos de coesão e coerência que garantam um todo significativo fazendo com que o texto atinja o objetivo proposto e se ele consegue se fazer entender pelo receptor; mas a subjetividade com que valoramos me preocupa.
    Quando desenvolvo a minha atividade de corretora de concursos e vestibulares nos é dado parâmetros rígidos que de certa forma nivela a todos “por baixo” e tolhe a avaliação da criatividade, nos deparamos com centenas de textos “quadradinhos”, ou seja técnicamente aceitáveis, mas sem qualquer informação interessante, ou nova, são quase medíocres. Por outro lado, se liberarmos totalmente essa atividade poderemos nos deixar levar por incongruências indesejáveis e que podem ser fatais na aprendizagem.
    Assim, eu acredito, que tão importante quanto ensinar princíos textuais, a avaliação deve ser elaborada quando da formulação da atividade e deve passar por um crivo que determine:-
    - O que vou avaliar?
    - Como o farei?
    - O que vou considerar satisfatório?
    E, principalmente, o aluno deve ter conhecimento desses parâmetros, afinal a nossa função como docente deve ser a de estimular nossos jovens e no desenvolver de todas as atividades ir aparando as arestas e proporcionando condições para que este se desenvolva numa forma continua, progressiva e articulada com tudo que estamos propondo para eles. E fundamentalmente sermos coerentes sem contradizer o mundo ao qual nos referimos. Em nossas atividades docentes, também estamos desenvolvendo um texto.

    ResponderExcluir
  11. CURSO PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA I
    2ª semana- “O TEXTO E SUAS ESPECIFICIDADES”


    TEXTO
    Primeiramente gostaria de mencionar que o texto abaixo refere-se a reflexão baseada apenas no 1º texto “Texto e Textualidade”
    Em segundo lugar acho relevante informar que as atividades a seguir são praticadas aos alunos do Ensino Fundamental.
    Título: FATORES DA TEXTUALIDADE
    O aluno não reconhece sua organização lingüística como um jogo de atuação sociocomunicativa num discurso. Ele até pode utilizar-se dos fatores responsáveis pela textualidade citados pó Beaugrande e Dresller, porém sem se dar conta disso. No máximo, o aluno entende que seu texto tem que fazer algum sentido.
    DIAGNOSTICO E PROPOSTA DE ATIVIDADE
    Em minhas aulas de produção de texto, costumo comentar com os meus alunos da importância de passar para o recebedor o que realmente deseja comunicar, ou seja, com clareza.
    Uma das maneiras de diagnosticar essa falta de transparência do aluno ao produzir seu texto, é solicitar que o mesmo leia seu próprio texto para a classe. Nesse momento, é comum notar que em alguns momentos ele se esbarra em alguns deslizes como cometeu enquanto produzia e aproveita para fazer as devidas correções no ato da leitura.
    Com base nessa observação podemos perceber o quanto é mais fácil a ocorrência falada do que a escrita.
    Uma outra proposta de atividade, que possibilita inclusive avaliar alguns fatores responsáveis pela textualidade, é pedir que os alunos troquem suas produções não somente para que o recebedor avalie os aspectos semânticos, mas também outros aspectos sociocomunicativos que envolvem fatores pragmáticos, como por exemplo a intencionalidade e/ou a aceitabilidade pelo menos.
    Considerando que cada tipo de texto envolve elementos diferentes, é possível também, promover a mesma ação para tratar a intertextualidade ou mesmo avaliar o nível de informatividade do aluno, solicitando que o recebedor reconte a produção do colega.

    ResponderExcluir
  12. ESCREVER E FALAR QUE ABORDAGEM USAR

    Diagnostico de textualidade,baseado no ensino fundamental.
    Os alunos desconhecem as regras gramaticais para produção de textos escrito eles estão acostumados a frases prontas; muitos são copistas, e quando se trata de produção de texto eles ficam preocupados com o numero de linhas e com a nota. Na oralidade alguns não aceitam que o professor indique uma forma mais correta de pronunciar as palavras, mesmo em uma abordagem individual.Para alguns a linguagem se dá a partir de sua fala; "escreve como fala".
    Os alunos só reconhce sua sua organização linguistica quando assimila a fala e conhecimento dos outros que interagem entre si, a partir do contexto em que ele está inserido.
    Charolles(1978:38) Afirma que, que em geral, o recebedor dá um "credito de coêrencia" ao produtor: supõe que seu discurso seja coerente e se empenha em captar essa coêrencia, recobrindo lacunas, fazendo deduções, enfim, colocando a serviço da compreensão do texto todo conhecimento que dispõe.
    Em uma atividade de produção de carta pessoal os alunos tiveram uma boa participacão, escreveram suas carta a partir dos modelos apresentados a eles.levando em consideração os dois fatores pragmáticos: a intencionalidade e a aceitabilidade.Depois de prontas as cartas foram lidas individualmente,e reescrita. Muitas cartas foram direcionadas a familia, amigos, e namoradas.
    Eles mostraram muito interesse em reescreve-la,porque tratava-se de seus sentimentos , então queriam que a carta estivesse apresentável.

    ResponderExcluir